Sabemos que não está fácil para os solteiros heterossexuais. As pesquisas apontam para uma diferença de pensamento entre os gêneros: mulheres se tornando mais liberais e homens mais conservadores, especialmente entre a geração mais jovem. Os corações sofrem com frustrações, ghostings, gaslighting e falta de esperança. Perfis online e coaches de relacionamento continuam crescendo e lucrando com nossa carência. Ou então, somos empurrados para o novo mantra do bem-estar: é preciso ser feliz sozinho, as suas amigas são o amor da sua vida, construa sua comunidade, etc.
A verdade é que não conheço uma pessoa saudável que sonhe em ficar sozinha pelo resto da vida. Precisamos de conexões íntimas reais — podemos admitir isso? Mesmo os solteiros que gostam de estar solteiros veem isso como uma fase. E depois? Tentam conhecer alguém organicamente ou enfrentam a questão moderna dos aplicativos. Conheço pessoas que usam os aplicativos por um tempo limitado, outras que nunca tentaram ou tentaram uma vez e desistiram, e aquelas que entram num ciclo de baixar, excluir, baixar novamente. Essa sou eu.
Estar solteira há 5 anos não é um número redondo. Tive relacionamentos sérios nesse período, mas nenhum com perspectiva de futuro. O máximo que passei foi 4 meses na mesma cidade com alguém. Passei por fases de curtir a solteirice, de estar indiferente, de buscar um relacionamento, de ir a encontros com frequência, e de ficar 6 meses sem beijar na boca.
Já fiquei muito triste por causa desse status e minha autoestima esteve atrelada a isso. Sei que não é bonito, mas quem nunca buscou validação em alguém? Como diz Valeska Zanello: os homens aprendem a amar muitas coisas, e as mulheres aprendem a amar os homens. Mas, depois de tanto caminhar, reconheço que está difícil amar os homens também. Pela minha experiência,
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